Vereadores não votaram pedido de
remanejamento de verbas do prefeito Ulisses Felinto (PSDB). Orçamento seria de
R$ 13 milhões para investimentos no município.
Por G1
PE

Confusão foi registrada na Câmara Municipal de Timbaúba — Foto:
Reproução/WhatsApp
Uma confusão entre
o prefeito e vereadores de Timbaúba, na
Zona da Mata de Pernambuco, virou caso de polícia, na noite da quarta-feira
(16). Segundo a prefeitura, a briga ocorreu durante uma sessão marcada na
Câmara, para discutir o pedido de remanejamento de verba de R$ 13 milhões,
feito pelo chefe do executivo, Ulisses Felinto (PSDB).
Imagens enviadas ao
WhatsApp da TV Globo mostram o momento
em que um grupo de pessoas discute, calorosamente, na Câmara de Vereadores. A
Polícia Militar informou que a confusão envolveu o prefeito e alguns
vereadores.
A prefeitura de
Timbaúba informou que o remanejamento da verba não foi votado pelos vereadores
e que isso teria resultado na demissão de 300 funcionários. Ao G1, o secretário de
Planejamento e Desenvolvimento Urbano da cidade, Reny Melo, informou que a
confusão começou após a demissão de parte dos servidores.
Ele afirma que, no
início da sessão, a primeira secretária "leu o projeto vagarosamente,
destruindo todos os pontos e vírgulas para cansar a população, que invadiu a
Câmara e o prefeito ficou tentando acalmar".
Reny informa que o
"corte" é consequência da não aprovação do remanejamento de verba
pedido pela prefeitura. "Desde o início do ano, os vereadores não votam a
favor do remanejamento que a prefeitura pede. Falamos em R$ 13 milhões e eles
concederam R$ 4,5 milhões. Foi preciso fazer um corte urgente, para não
chegarmos ao fim do mês sem dinheiro para pagar o salário do povo", afirma
o secretário.
O secretário diz
que os R$ 13 milhões foram solicitados para cumprir o pagamento do salário dos
funcionários dos postos de saúde, limpeza urbana e assistência social e
finalizar a reforma de algumas escolas. Esse valor, segundo ele, também seria
usado para o calçamento do bairro Queimada e para a compra de uma máquina de
asfalto.
"As pessoas
apareceram na porta da Câmara para cobrar a votação do remanejamento, que
sequer foi votado pelos vereadores. Sem o valor pedido, ninguém pode ser
recontratado", disse Reny.
Por meio de nota, a
PM informou que foi acionada para uma ocorrência envolvendo o prefeito e os
vereadores do município e que, com a chegada da corporação, "a situação
foi controlada sem nenhuma alteração". O G1 tenta contato com a
Câmara de Vereadores.
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